Seul - O partido conservador da presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, terminou o pleito municipal do país empatado com seus rivais, em meio ao aumento da indignação pública sobre a suposta manipulação do governo no caso do naufrágio do ferry que causou a morte de quase 300 pessoas em abril.
Com a quase todos os votos contados nesta quinta-feira, os candidatos filiados ao partido de Park, o Saenuri, venceu em oito das 17 mais importantes cidades, enquanto a oposição venceu nas outras nove. Os postos locais são muitas vezes o trampolim para futuros líderes nacionais.
"Desta vez, não há vencedor nem perdedor", disse o professor Hong Sung Gul, da Kookmin University em Seul.
-
1. 2. Iraque
zoom_out_map
1/4 (Joe Raedle/Getty Images)
O quê: eleições parlamentares Quando: abril O atual primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, está de olho em um terceiro mandato depois do Supremo Tribunal Federal iraquiano derrubar a lei que limitava os mandatos a dois. Maliki não tem a maioria das províncias depois das eleições regionais de 2013, o que o enfraquece. Por outro lado, os vários opositores podem decidir que mantê-lo no cargo é melhor do que uma mudança que aumentaria a instabilidade. O novo líder terá de enfrentar um
Iraque muito violento: desde 2008 a violência não era tão grande. Em 2013, foram quase 9 mil assassinatos.
-
2. 8. Turquia
zoom_out_map
2/4 (MUSTAFA OZER/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais Quando: agosto Após um 2013 marcado por violentos protestos, os turcos terão a sua primeira eleição direta para presidente da história. O atual primeiro-ministro, Recep Erdogan, alvo dos protestos, pode largar o seu cargo para concorrer. É que seu terceiro e legalmente último mandato acaba em 2015. Ele pode largar o trabalho no meio para tentar se perpetuar no poder de outra maneira. E, não por coincidência, seu partido fala em reformar a Constituição para dar mais poderes ao presidente.
-
3. 10. Brasil
zoom_out_map
3/4 (EVARISTO SA/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais
Quando: outubro
Dilma Rousseff não deve ter dificuldade para conseguir o seu segundo mandato. A grande discussão da oposição se limita a saber quem pode ser forte o bastante para prolongar a disputa até o segundo turno. Dilma deverá enfrentar, em junho, o teste de fogo da
Copa do Mundo (se algo der muito errado, as consequências para o governo são imprevisíveis). Além disso, mais uma onda de protestos em junho já está agendada há tempos no calendário dos manifestantes.
-
4. Agora conheça o povo mais materialista do mundo
zoom_out_map
4/4 (STR/AFP/Getty Images)