Buscas: muitos indícios que se provaram falsos ocorreram desde o inícios das buscas da embarcação de guerra (Divulgação/Reuters)
AFP
Publicado em 12 de dezembro de 2017 às 09h09.
Última atualização em 12 de dezembro de 2017 às 12h37.
Um novo objeto, a 700 metros de profundidade, foi detectado com sonares de busca no Atlântico Sul, e se investiga se pode ser o submarino argentino 'ARA San Juan', desaparecido há 26 dias, informou nesta segunda-feira (11) um porta-voz naval.
Um objeto localizado a 1.000 metros pelo navio americano "Atlantis" foi identificado finalmente como uma formação rochosa, mas o mesmo barco "identificou" e "visualizou" outro corpo sólido, "a 700 metros de profundidade". "Veremos se mais tarde ou amanhã teremos informações", disse o capitão Enrique Balbi, porta-voz da Marinha.
Muitos indícios que se provaram falsos ocorreram desde o inícios das buscas da embarcação de guerra, que levava uma tripulação de 44 pessoas.
O governo do presidente Mauricio Macri e a Marinha deram os tripulantes como mortos, apesar de os familiares pedirem que não se abandone a possibilidade de um resgate.
"Estou tomando medidas já pensando que não possa ser localizado ou, se puder, também estou pensando que não poderia ser emergido imediatamente", disse nesta segunda-feira a juíza encarregada do caso, Marta Yáñez, em declaração à rádio La Red.
Um processo intitulado "averiguação de possível ilícito" e pretende estabelecer responsabilidades sobre o que aconteceu submarino. O comandante-chefe das forças armadas é o presidente da nação.
As autoridades não estabeleceram uma data de finalização das operações de detenção em alta mar, nos quais colaboram as forças armadas de outras nações.
O 'ARA San Juan' é um dos três submarinos da Armada. Dos outros dois, só um está em operação e o restante se encontra fora de serviço por não reunir condições de segurança.