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Brexit: milhares de pessoas vão às ruas em Londres pedindo novo referendo

"Marcha do Voto do Povo" deve reunir lideranças políticas e pode ser uma das maiores manifestações dos últimos anos

Protesto em Londres: lideranças políticas confirmaram presença em ato a favor da continuidade do Reino Unido na União Europeia (Kevin Coombs/Reuters)

Protesto em Londres: lideranças políticas confirmaram presença em ato a favor da continuidade do Reino Unido na União Europeia (Kevin Coombs/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de março de 2019 às 11h59.

Última atualização em 23 de março de 2019 às 12h09.

Londres — Milhares de pessoas estão reunidas no centro de Londres na manhã deste sábado, 23, a favor de um segundo referendo sobre o Brexit. A expectativa dos organizadores é convencer os parlamentares a apoiar um novo referendo questionando se o Reino Unido deve seguir com os planos de deixar o bloco europeu. Espera-se que a "Marcha do Voto do Povo" seja uma das maiores dos últimos anos, em meio a esforços para deter o processo de Brexit.

A marcha será concluída em frente ao Parlamento Britânico, onde têm sido debatidos os termos da saída do Reino Unido da União Europeia. Devem participar da manifestação o vice-líder do Partido Trabalhista, de oposição, Tom Watson, o prefeito de Londres, Sadiq Khan, entre outros políticos.

Ontem à noite, a primeira ministra do Reino Unido, Theresa May, escreveu a parlamentares informando que há possibilidade de ela não pedir a aprovação de seu plano de retirada do Reino Unido no Parlamento na próxima semana. May afirmou que só levará o plano de volta à casa se houver apoio suficiente para que isso.

May disse também que precisaria da aprovação do presidente da Câmara, John Bercow, para retomar a discussão pela terceira vez, apesar de suas objeções. Parlamentares britânicos já rejeitaram duas vezes o acordo proposto por May. O Reino Unido deve deixar a União Europeia em 12 de abril, caso nenhum acordo seja aprovado.

May escreveu que o Reino Unido ainda tem opções, como uma extensão do prazo para a saída do bloco, que exigiria a participação nas eleições do Parlamento Europeu em maio. A primeira ministra se ofereceu para se reunir com parlamentares para discutir os termos do Brexit.

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