Mundo

Grã-Bretanha se opõe a sanções comerciais contra Rússia

Segundo BBC, país não quer fechar o capital financeiro de Londres aos russos em represália à intervenção do Kremlin na Ucrânia

Homens armados, tidos como soldados russos, fora do porto civil na cidade de Kerch, na Crimeia (Thomas Peter/Reuters)

Homens armados, tidos como soldados russos, fora do porto civil na cidade de Kerch, na Crimeia (Thomas Peter/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de março de 2014 às 19h56.

Londres - A Grã-Bretanha se opõe a sanções comerciais contra a Rússia e não quer fechar o capital financeiro de Londres aos russos em represália à intervenção do Kremlin na Ucrânia, informou a BBC, citando um documento que foi inadvertidamente mostrado para um fotógrafo.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, tem alertado ao presidente russo, Vladimir Putin, que a Rússia terá de pagar "custos significativos" a menos que o Kremlin mude o curso na Ucrânia, cuja região autônoma da Crimea está agora sendo controlada por forças russas.

Mas um documento oficial que foi fotografado enquanto uma autoridade o levava nesta segunda-feira para uma reunião na residência de Cameron, na Downing Street, mostra que a Grã-Bretanha pode se opor a sanções que possam minar a reputação de Londres como um refúgio para o capital russo.

"A Grã-Bretanha não deveria apoiar por ora sanções comerciais ou fechar o centro financeiro de Londres aos russos", diz o documento, segundo a BBC.

O documento, cujo texto não pode ser claramente entendido a partir da fotografia publicada pela BBC, revela que ministros britânicos estão estudando restrições a vistos e proibições de viagens para altas autoridades russas, afirma a BBC.

Quando indagada sobre a reportagem, uma porta-voz do gabinete de Cameron disse que o governo não faz comentários sobre documentos vazados.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrise políticaDiplomaciaEuropaPaíses ricosReino UnidoRússia

Mais de Mundo

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas