Consulado americano em chamas em Benghazi, Libia, em 11 de setembro de 2012: ataque matou quatro norte-americanos (REUTERS/Esam Al-Fetori)
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 11h16.
Londres - A Grã-Bretanha afirmou nesta quinta-feira que estava ciente de uma ameaça "específica e iminente" a pessoas ocidentais na cidade líbia de Benghazi e pediu que os cidadãos britânicos saíssem de lá, sem dar mais detalhes sobre a natureza do perigo.
Um ataque contra a missão dos EUA na cidade em setembro do ano passado matou quatro norte-americanos, incluindo o embaixador dos EUA, como parte de uma onda de violência visando diplomatas estrangeiros, militares e policiais.
"Estamos cientes de uma ameaça específica e iminente aos ocidentais em Benghazi, e insistimos a todos os cidadãos britânicos que permanecem lá contra a nossa recomendação que saiam imediatamente", disse o gabinete de Relações Exteriores em um comunicado.
O governo não quis dar mais detalhes sobre a natureza da ameaça na cidade, berço da revolução de 2011 que derrubou o ex-líder líbio Muammar Gaddafi.