Portugal: cidades do interior querem atrair e manter profissionais (Alexander Spatari/Getty Images)
Agência O Globo
Publicado em 13 de dezembro de 2020 às 10h25.
Última atualização em 13 de dezembro de 2020 às 10h25.
A pandemia de Covid-19 criou nova rota de imigração do Brasil para Portugal: o interior da terrinha. Sem a pressão da especulação imobiliária e escassez de empregos das grandes vagas, cada vez mais brasileiros descobrem a possibilidade de ter amplo espaço para trabalhar e viver com mais qualidade e menos custos no coração de Portugal.
O Globo percorreu alguns desses pequenos oásis despovoados que desenvolvem estratégias econômicas para atrair e manter empreendedores e profissionais em meio a um novo plano do governo português para atacar o crônico problema demográfico do país e ajudar a recuperação da econômica no pós-pandemia.
No município de Castelo Branco, capital do distrito administrativo de mesmo nome onde também ficam Fundão, Idanha-A-Nova e Covilhã, os brasileiros residentes são 25% dos estrangeiros registrados no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Passaram de 711 em 2015 para 1,4 mil em 2019, alta 107%, mas o número é maior porque as estatísticas não incluem os que têm cidadania portuguesa ou esperam a expedição dos documentos.