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Brasileiros acusados de matar 3 bolivianos são queimados

Grupo de pessoas ocupou a delegacia onde eles estavam presos e queimou vivo cada um dos acusados


	Bandeira da Bolívia: protesto acabou em assassinato
 (Brian Bahr/Getty Images)

Bandeira da Bolívia: protesto acabou em assassinato (Brian Bahr/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2012 às 07h48.

La Paz - Um grupo de homens queimou vivos dois brasileiros nesta terça-feira após tirá-los de uma cela policial no povoado de San Matías, situado na fronteira da Bolívia com o Brasil, onde os agentes os detiveram sob a acusação de terem assassinado três bolivianos.

Depois de ser divulgada a notícia da captura dos supostos autores do triplo homicídio ocorrido na segunda-feira, centenas de pessoas se manifestaram nas ruas de San Matías para exigir vingança e conseguiram invadir a delegacia.

O grupo ocupou a delegacia durante a noite desta terça-feira, desalojou os detidos, os encharcou com gasolina e ateou fogo, indicou a rede de televisão "Un", ao mostrar os corpos queimados.

Pouco antes, o chefe policial de San Matías, Edwin Rojas, declarara que um dos brasileiros detidos era Rafael Max Diez, de 27 anos, acusado de ser o autor do assassinato dos bolivianos, e o outro era Jefferson Castro de Lima, de 22, seu suposto cúmplice.

Rojas explicou que, segundo as primeiras investigações, Rafael disparou contra os bolivianos Pablo Parava, Wanderley Costa e Edgar Suárez após uma discussão sobre o preço de duas motocicletas que os brasileiros tentavam vender.

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