Redação Exame
Publicado em 26 de setembro de 2024 às 07h12.
Última atualização em 26 de setembro de 2024 às 07h35.
A quinta-feira, 26, começou com notícias negativas no Brasil e no Mundo. Por aqui, temporais causam estragos no estado do Rio Grande do Sul. No Líbano, um brasileiro foi morto nos bombardeios de Israel, em um ataque aéreo do Vale do Beqaa.
Veja os destaques:
O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta quarta-feira, 25, que um brasileiro morreu nos bombardeios de Israel no Líbano, em um ataque aéreo na região do Vale do Beqaa. De acordo com o Itamaraty, o jovem Ali Kamal Abdallah, de 15 anos, e seu pai, de nacionalidade paraguaia, morreram vítimas de um foguete que atingiu a cidade de Kelya. A equipe do Itamaraty já está em contato com a família, que é de Foz do Iguaçu (PR).
Na quarta-feira o Ministério de Saúde libanês confirmou 72 mortos e 392 feridos em ataques contra cem posições do grupo xiita Hezbollah no sul e na região do Vale do Beqaa, no leste do país. O Exército de Israel convocou duas brigadas de reservistas para a área de fronteira. O chefe do Estado-Maior do Exército, o tenente-general Herzi Halevi, disse a soldados posicionados na região que os ataques aéreos israelenses lançados desde segunda-feira têm a intenção de "preparar o terreno" para uma possível invasão terrestre.
O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, anunciou nesta quinta-feira, 26, a rejeição à proposta de cessar-fogo com o Hezbollah, após Estados Unidos, França e outros aliados sugerirem uma trégua de 21 dias. A medida visava aliviar as tensões na fronteira entre Israel e Líbano, onde os combates se intensificaram nas últimas semanas, causando temores de uma invasão terrestre. Katz afirmou que Israel continuará a combater o Hezbollah até alcançar a vitória e garantir o retorno seguro dos moradores do norte do país às suas casas.
A proposta foi divulgada após dias de intensos ataques aéreos por parte de Israel, que miraram alvos do Hezbollah no sul do Líbano. O grupo libanês, apoiado pelo Irã, tem trocado fogo com as forças israelenses desde o início de outubro, e o conflito ameaça se expandir, com riscos de uma invasão terrestre. O cessar-fogo teria o objetivo de evitar a escalada do confronto e permitir o retorno de civis deslocados para suas casas.
No Rio Grande do Sul, temporais causam estragos desde quarta-feira, 25. De noite o governo, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), informou que duas barragens estão em situação de emergência.
As estruturas, localizadas no bairro Passo do Salso, em Pelotas (RS), estão com “anomalias” com risco de “ruptura iminente”, de acordo com o órgão, que ainda acompanha a situação.
A Defesa Civil está no local e informou as medidas necessárias para garantir a proteção à vida dos moradores já foram adotadas. Segundo último balanço da Defesa Civil do estado, na manhã desta quinta-feira, 26, 31 municípios relataram algum tipo de dano referente às fortes chuvas no estado. O total de desabrigados é de 305. De desalojados, 560.
Segundo o Inmet, o estado enfrentará tempestades em dois níveis de alerta: amarelo, que significa "perigo potencial", e laranja, "perigo". Nestas regiões, a previsão é de ventos intensos e risco de queda de granizo. Na área vermelha, o alerta é de "grande perigo". A defesa civil do Rio Grande do Sul emitiu neste domingo um alerta para o risco de inundação. O Inmet prevê chuva superior a 100 mm por dia, com grande risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios, grandes deslizamentos de encostas.