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Brasil volta a ofertar blocos para exploração de petróleo

Cinco anos após o último leilão, a ANP dá início nesta terça-feira à 11ª Rodada de Licitações de Blocos


	Estão sendo ofertados para exploração e produção de petróleo e gás natural 289 blocos, em 23 setores, no total de 155,8 mil quilômetros quadrados (km²)
 (Alfredo Estrella/AFP)

Estão sendo ofertados para exploração e produção de petróleo e gás natural 289 blocos, em 23 setores, no total de 155,8 mil quilômetros quadrados (km²) (Alfredo Estrella/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 07h46.

Rio de Janeiro - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) dá início amanhã (14), à 11ª Rodada de Licitações de Blocos, cinco anos depois da última rodada realizada em 2008.

Estão sendo ofertados para exploração e produção de petróleo e gás natural 289 blocos, em 23 setores, no total de 155,8 mil quilômetros quadrados (km²).

Estão habilitadas 64 empresas para participar da rodada, que termina na quarta-feira (15) e vai ofertar 123 blocos em terra e 166, no mar – 94 em águas rasas e 72 em águas profundas – distribuídos em 11 bacias sedimentares: Barreirinhas, Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano Sul.

Nesta rodada, a ANP procurou promover o conhecimento das bacias sedimentares, com destaque para a margem equatorial do país; e os blocos em terra objetivando trazer para a indústria do petróleo um número cada vez maior de pequenas indústrias.

A margem equatorial do Brasil terá presença marcante na rodada, com reflexos no Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte - formada pelas bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar, todas de nova fronteira exploratória.

A ANP lembra que a região apresenta potencial petrolífero altamente promissor, caracterizado pelas descobertas comerciais e subcomerciais nas bacias do Ceará, Pará-Maranhão e Potiguar.


Segundo a ANP, os óleos identificados nessas bacias são leves e de excelente qualidade (de até 44° API – medida de desnsidade). Para os técnicos da agência, as recentes descobertas na costa oeste africana, nas bacias de Gana e Costa do Marfim, análogas às bacias da margem equatorial brasileira, dão indicativo do potencial brasileiro.

Também serão oferecidos blocos em áreas maduras, onde já houve ou estão em curso atividades de exploração e produção de óleo e gás. Esses blocos estão nas bacias de Sergipe-Alagoas, Recôncavo e na porção terrestre da bacia do Espírito Santo.

Dentre as habilitadas estão empresas ainda em fase de crescimento no setor, como a OGX Petróleo e Gás, a Queiroz Galvão Exploração e Produção e a PetroRecôncavo. ao lado de gigantes como a Petrobras, a Repsol Sinopec Brasil, a Shell Brasil Petróleo e a Chevron.

Há empresas habilitadas de 18 países, dentre os quais os Estados Unidos, o Reino Unido, o Canadá, a Espanha e o Japão. O Brasil é o país com o maior número de empresas habilitadas.

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