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Brasil veta acordo para apoiar candidatos na OMC

O país vetou um acordo na Cúpula de Santiago que estabelecia um compromisso da AL em apoiar um dos três candidatos do continente para o cargo de diretor-gerente da OMC


	OMC: a entidade deu na terça-feira a largada oficial para o processo de seleção do próximo diretor, sabatinando cada um dos candidatos
 (©AFP / Fabrice Coffrini)

OMC: a entidade deu na terça-feira a largada oficial para o processo de seleção do próximo diretor, sabatinando cada um dos candidatos (©AFP / Fabrice Coffrini)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Genebra - O Brasil não vai se comprometer a apoiar um latino-americano para a direção da Organização Mundial do Comércio (OMC) se o candidato brasileiro, Roberto Azevedo, for eliminado do processo nas primeiras rodadas de votação.

No último fim de semana, o Brasil vetou um acordo na Cúpula de Santiago que estabelecia um compromisso da América Latina em apoiar um dos três candidatos do continente para o cargo de diretor-gerente da OMC.

Com o veto, a negociação chegou a um impasse e nenhuma declaração foi aprovada. Na prática, o Itamaraty não queria se comprometer com candidatos que, na visão do governo, não defendem as posições do Brasil no comércio internacional e têm visões contrárias ao projeto de trazer a variação cambial para dentro da OMC.

A entidade deu na terça-feira a largada oficial para o processo de seleção do próximo diretor, sabatinando cada um dos candidatos. Dos nove ministros e embaixadores que estão na corrida, três são latino-americanos.

Além de Azevedo, que apresenta seu projeto na quinta-feira concorrem Anabel Gonzalez, da Costa Rica, e o mexicano Hermínio Blanco. 

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