O atual presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno (c), é um dos candidatos (Wilson Dias/ABr)
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 11h14.
Brasília - O Brasil conta com cinco cardeais que podem ser considerados candidatos no momento da eleição do sucessor do papa Bento XVI, que anunciou nesta segunda-feira sua renúncia ao Pontificado a partir do dia 28 de fevereiro, disseram fontes eclesiásticas.
Segundo o bispo auxiliar da Arquidiocese de Aparecida, Darci Nicioli, a renúncia de Joseph Ratzinger "dói no coração", mas está prevista no direito canônico e deve ser "respeitada" por todos os católicos.
Nicioli explicou ao portal "G1" que agora "todos os cardeais com menos de 80 anos são candidatos a papa", e que a eleição do sucessor de Bento XVI "dependerá do Espírito Santo".
Ele afirmou que o Brasil, considerado o país com o maior número de católicos, conta com cinco cardeais que entram no possível leque de candidatos.
Nesta lista estão o atual presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), Raymundo Damasceno, de 75 anos; o arcebispo emérito de São Paulo, Cláudio Hummes, de 78 anos, e o arcebispo dessa mesma cidade, Odilo Scherer, de 63 anos.
Os outros cardeais brasileiros que, segundo Nicioli, podem estar entre os possíveis candidatos a suceder Ratzinger são João Braz de Aviz, de 65 anos e prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica no Vaticano e Arcebispo-emérito de Brasília, e o arcebispo de Salvador, Geraldo Majella Agnelo, de 66 anos.
A eleição do novo papa tem desta vez um interesse especial para o Brasil, pois o Rio de Janeiro será sede, em julho deste ano, da Jornada Mundial da Juventude, na qual se espera a presença do pontífice.