Patriota ressaltou que os esforços do governo demonstram as prioridades em busca do desenvolvimento econômico, mas sustentável e com melhorias sociais (Elza Fiúza/ABr)
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2012 às 13h58.
Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiterou hoje (20) que Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20 será o momento de romper paradigmas e consolidar a disposição brasileira em defesa da construção de uma nova ordem mundial. O evento ocorrerá de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. Patriota ressaltou que os esforços do governo demonstram as prioridades em busca do desenvolvimento econômico, mas sustentável e com melhorias sociais.
“A Rio+20 será um momento histórico e de um novo paradigma”, disse Patriota, na solenidade em comemoração ao Dia do Diplomata e de formatura de uma turma de profissionais da carreira. “O Brasil quer ajudar a construir uma ordem social mais justa”, acrescentou o ministro.
O chanceler elogiou o fato de os cerca de 120 diplomatas que se formaram hoje homenagearem Raimunda Carneiro, mãe de Milena Oliveira de Medeiros, 35 anos. A diplomata morreu depois de cumprir missão de trabalho, em dezembro de 2011, devido a complicações causadas pela malária, contraída na Guiné Equatorial (África).
Paraninfo da turma de formandos, o representante-geral do Brasil no Mercosul (grupo que inclui o Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai), Samuel Pinheiro Guimarães, destacou que um dos desafios da diplomacia brasileira é aliar os esforços para superar as dificuldades internas e as vulnerabilidades externas à busca da consolidação do desenvolvimento econômico e social.
Oradora da turma de diplomatas, Maria Eugenia Pulino acrescentou que entre os desafios do país está criar oportunidades para todos os segmentos da sociedade. Segundo ela, os principais cargos do poder no país ainda são dominados por homens brancos. Ela ressaltou também que todos devem assumir compromissos de construir uma sociedade mais democrática.
“Faltam mulheres, índios, negros, deficientes [nesses cargos]”, disse a diplomata recém-formada. “[Apesar dessa] nova geração de diplomatas indicar diversidade, [e ser] mais plural e tolerante.”