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Brasil negocia compra de míssil dos EUA

Enquanto na Índia, os mísseis teriam saído por cerca de US$ 4,4 milhões a peça a proposta dos EUA para o Brasil pode custar US$ 8,35 milhões por peça


	Bandeira dos Estados Unidos: A negociação ainda está na primeira fase
 (Ronald Martinez/Getty Images)

Bandeira dos Estados Unidos: A negociação ainda está na primeira fase (Ronald Martinez/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2014 às 09h17.

São Paulo - A frota dos novos aviões de patrulha P-3, da Força Aérea, pode receber mísseis Harpoon, norte-americanos, de última geração. A negociação está na primeira fase, de liberação das pesadas restrições impostas pela legislação federal dos Estados Unidos a esse tipo de operação. O valor do contrato pode chegar a US$ 167 milhões - cerca de R$ 367,4 milhões - referente a 16 mísseis operacionais, 4 modelos recuperáveis, de adestramento, e ao material de suporte técnico, documentação de manutenção e treinamento, além de peças e componentes.

Há três dias, os Departamentos de Estado e de Defesa notificaram ao Congresso o detalhamento da requisição comercial. O fabricante do míssil Harpoon é a Boeing Defense. O custo do pacote é apenas uma referência. A etapa de discussões pode resultar em cifras menores.

Na Índia, a aquisição de 45 unidades - desdobrada em duas encomendas, a primeira cobrindo 24 mísseis e a segunda outros 21 - teria saído por US$ 200 milhões, cerca de US$ 4,4 milhões a peça, em comparação desfavorável frente aos prováveis US$ 8,35 milhões da proposta ao Brasil.

Há outras ofertas. A sueca Saab, que levou em dezembro os US$ 4,5 bilhões do contrato da escolha do caça de alto desempenho Gripen de nova geração, e vendeu ao Exército um lote de mísseis de defesa aérea RBS-70, produz o modelo RBS-15 - orgânico do sistema de armas do supersônico, compatível com outras aeronaves.

Os aviões de patrulha marítima P-3AM modernizados pela Airbus Military para a FAB (nove turboélices) devem atuar sobre área de cobertura de segurança quase 5,5 milhões de km² sobre o Atlântico - 2 milhões de km² além da zona conhecida como Amazônia Azul. Na configuração atual podem despejar minas antinavio e lançar mísseis, foguetes e torpedos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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