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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.
São Paulo - O Brasil manterá sua atual política de desenvolvimento, produção e exportação de biocombustíveis com base no etanol e no biodiesel, apesar do auge petroleiro que o país vive, afirmou hoje uma fonte oficial.
"O etanol e o biodiesel continuam sendo uma prioridade para o Brasil", afirmou o diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, durante a abertura da conferência Rio Oil & Gás, inaugurada no Rio de Janeiro.
Para Lima, o Brasil tem quatro "grandes desafios" em matéria de combustíveis, que têm como prioridade voltar às rodadas de licitações para a exploração de petróleo, suspensas há dois anos.
No entanto, o país, segundo maior produtor mundial de etanol e biodiesel, continuará com a política de biocombustíveis.
Lima destacou também os desafios para o desenvolvimento de pequenas e médias indústrias petrolíferas e a transformação do país em exportador de petróleo com a prospecção do pré-sal.
"Não queremos nos transformar em mais uma vítima da doença do petróleo. Nós não conseguiríamos desenvolver nossa indústria sem o controle da produção, por isso fazemos a mudança do marco regulador", apontou o diretor.
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