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Brasil e Índia são emergentes com menos riscos para investir

A conclusão consta no Mapa de Risco Político 2013 da consultoria de seguros internacional AON


	Bandeiras do Mercosul: outros países latino-americanos, como Uruguai, Colômbia e Peru, também são indicados para investimentos
 (Norberto Duarte/AFP)

Bandeiras do Mercosul: outros países latino-americanos, como Uruguai, Colômbia e Peru, também são indicados para investimentos (Norberto Duarte/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 12h27.

Madri - O Brasil e a Índia são os países emergentes com menores riscos para os investimentos em 2013, enquanto Omã, Bahrein e os Emirados Árabes Unidos são os estados árabes que menos tiveram instabilidade política por conta da chamada "Primavera Árabe", segundo a consultoria de seguros internacional AON.

O Mapa de Risco Político 2013, apresentado nesta quinta-feira, exclui os países desenvolvidos e determina que os estados com um nível de risco mais baixo para os investimentos são o Brasil, Uruguai, Costa Rica, África do Sul, Botsuana, Omã, Catar, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Romênia, Bulgária, Índia, Bangladesh e Malásia.

Por regiões, na América Latina se observa uma clara brecha entre os países com pouca exposição ao risco, como Brasil, Uruguai, Colômbia e Peru, e os de alto risco, que seguem sendo Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia, Cuba ou Paraguai, por questões diversas como a interferência política ou a violência.

Os países do Magrebe, exceto o Marrocos, continuam com altas taxas de risco político após a "Primavera Árabe" e a Argélia, o Mali e o Chade acusam uma instabilidade crescente que está sendo produzida no Sahel, o que consolida a África como o continente de mais risco, com exceções destacadas como a África do Sul e Botsuana.

Por outro lado, os países do Golfo Pérsico seguem sendo destinos com um risco político baixo, da mesma forma que a Índia, diferentemente de Rússia e China, que contam com um risco ocasionado sobretudo pelas interferências políticas.

O diretor de risco político da AON, Mariano Viale, destacou uma tendência positiva na redução de riscos dos investimentos em comparação com o ano anterior, embora explicou que "viemos de riscos muito altos, por isso que a situação é muito volátil". a consultoria de seguros internacional AON.

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