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Unasul não desistirá de suspensão do Paraguai, diz Brasil

Suspensão do país é válida até que se realizem as eleições presidenciais


	O ex-presidente paraguaio, Fernando Lugo, teve seu mandato cassado em junho
 (Norberto Duarte/AFP)

O ex-presidente paraguaio, Fernando Lugo, teve seu mandato cassado em junho (Norberto Duarte/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 22h42.

Los Cardales - O assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, garantiu nesta terça-feira que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) não dará marcha à ré na suspensão do Paraguai desse bloco até a realização das eleições presidenciais no país.

Ao conversar com jornalistas na 18ª Conferência Anual da União Industrial Argentina, Garcia confirmou que na cúpula da Unasul que será realizada na próxima sexta-feira em Lima será apresentado o relatório da missão especial enviada ao Paraguai.

'As coisas estão encaminhadas. A Unasul não vai dar marcha à ré com a suspensão. Foi fixado um prazo, esse prazo são as eleições. Queremos que essas eleições sejam limpas', disse o diplomata brasileiro.

'Queremos que o Paraguai volte. E para isso fixamos um prazo, que é a normalização do processo democrático e que concretamente passa hoje pelas eleições', insistiu.

No último mês de junho, o Paraguai foi suspenso da Unasul após a cassação do presidente desse país, Fernando Lugo, por meio de um processo cuja legitimidade foi questionada pelos países da região.

A suspensão, também do bloco do Mercosul, vale até a realização de eleições presidenciais, previstas para o próximo mês de abril. 

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