local onde duas explosões consecutivas atingiram uma multidão que comemorava o aniversário da morte do general da Guarda Qasem Soleimani em 2020, perto da Mesquita Saheb al-Zaman na cidade do sul do Irã, Kerman - Crédito: Sare Tajalli / ISNA / AFP (Sare Tajalli / ISNA / AFP/AFP)
Redação Exame
Publicado em 3 de janeiro de 2024 às 20h09.
O governo brasileiro condenou o ataque com explosivos que resultou, nesta quarta-feira, na morte de cerca de 100 pessoas e deixou mais de 200 feridos na cidade de Kerman, no Irã. Em nota, o Itamaraty se solidarizou com o povo e as autoridades iranianas e ressaltou que "o Brasil reitera seu mais firme repúdio a todo e qualquer ato de terrorismo".
As explosões ocorreram durante cerimônia alusiva ao quarto aniversário da morte do general Qassem Soleimani, ex-comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária iraniana. Soleimani foi assassinado num ataque dos EUA com drone em 2020.
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Até o momento, nenhum grupo extremista reivindicou a autoria das ações. O governo do Irã decretou luto nacional.
O ataque acontece em meio a um cenário de tensão no Oriente Médio. Na terça-feira, o número dois do Hamas, o aliado iraniano Saleh al-Aruri, foi morto em um ataque de drone em Beirute, que as autoridades libanesas atribuíram a Israel.
Ao menos 103 pessoas morreram no Irã, nesta quarta-feira, 3, em uma dupla explosão durante a homenagem ao general Qassem Soleimani, assassinado num ataque com drone em 2020, informou a televisão estatal iraniana.
Outras 141 pessoas também ficaram feridas e foram transferidas para instalações médicas, segundo a imprensa local. Num primeiro momento, a emissora confirmou a morte de 20 pessoas, mas depois revisou os números e citou ao menos 73 vítimas. O número já subiu para 103.