O giro financeiro do pregão foi de 6,09 bilhões de reais (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2012 às 18h55.
São Paulo - A Bovespa encerrou esta segunda-feira em baixa, influenciada pela redução na meta de crescimento da economia da China e pela expectativa com o vencimento da oferta de troca de títulos da Grécia nas mãos de credores privados.
O Ibovespa caiu 1,21 por cento, a 66.964 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,09 bilhões de reais.
Em Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,11 por cento, enquanto o S&P 500 perdeu 0,39 por cento.
Pela manhã, o premiê chinês, Wen Jiabao, anunciou o corte na meta de crescimento do país para 7,5 por cento em 2012, o menor nível em oito anos.
Mas segundo o analista Marcelo Varejão, da corretora Socopa, a bolsa também refletiu expectativas com o vencimento da oferta de troca de títulos da Grécia, em três dias.
O ministro das Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, disse à Reuters nesta segunda-feira os credores privados de Atenas a não resistir, e sim aceitar a troca de títulos.
A Grécia afirmou que quer 90 por cento de participação. Se apenas superar 75 por cento, o país consultará os parceiros da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre como preencher a lacuna.
Entre as ações do Ibovespa, a perspectiva de crescimento menor na China impactou na Vale, cuja ação preferencial caiu 2,91 por cento, a 42,04 reais.
A mineradora de Eike Batista, MMX, também seguiu o movimento e perdeu 4,11 por cento, a 9,56 reais.
Já a preferencial da Petrobras recuou 2,81 por cento, a 24,59 reais. Nesta tarde, a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, afirmou que não há nenhuma ação em curso para elevar os preços dos combustíveis.
Na outra ponta, a preferencial da Usiminas teve a maior alta do Ibovespa, de 2,79 por cento, a 12,52 reais, com o possível fim de benefícios de importação no setor.
Já JBS teve estabilidade, a 8,07 reais. Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, assume nesta segunda-feira a presidência do conselho da J&F Participações, holding que controla a JBS, maior processadora de carnes do mundo, segundo reportagens publicadas em jornais nesta segunda-feira.