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Bombardeios turcos em Afrin deixam pelo menos 18 mortos

Cerca de 45 pessoas ficaram feriadas e alguns corpos ainda estão entre os escombros dos prédios

A ofensiva turca pretende recuperar o controle da região que é dominada pela milícia curdo-síria (YPG) (Khalil Ashawi/Reuters)

A ofensiva turca pretende recuperar o controle da região que é dominada pela milícia curdo-síria (YPG) (Khalil Ashawi/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de março de 2018 às 09h31.

Última atualização em 16 de março de 2018 às 09h34.

Cairo - Pelo menos 18 pessoas, entre elas cinco menores, morreram e mais de 45 ficaram feridas nesta sexta-feira por bombardeios de aviões turcos contra a cidade síria de Afrin, na região homônima do norte da Síria e alvo de uma ofensiva turca, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Os ataques tiveram como alvo os civis que deixaram seus lares na cidade de Afrin, em uma tentativa das forças turcas de deter o movimento das pessoas que fogem e obrigá-las a se dirigir para zonas que se encontram sob seu controle nos arredores, disse a ONG.

Alguns corpos continuam sob os escombros dos edifícios, acrescentou a fonte.

O fogo turco ocorre em um momento no qual mais de 2,5 mil pessoas deixaram ontem à noite Afrin para se dirigir em veículos às populações de Al Zahraa, assim como às suas zonas rurais, situadas no norte da província de Aleppo e controladas pelas forças governamentais.

A ONG ressaltou que estes ataques turcos sucedem enquanto a cidade de Afrin está em uma "situação humanitária catastrófica".

O Exército turco e suas milícias sírias aliadas prosseguem estreitando o local ao redor da cidade de Afrin e já combatem a menos de um quilômetro de sua periferia.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou ontem que continuará com a operação militar, lançada em 20 de janeiro, até dominar todo o enclave de Afrin, apesar do Parlamento Europeu ter aprovado ontem uma moção não vinculativa que pede que Ancara retire as suas tropas.

A região de Afrin estava dominada pela milícia curdo-síria Unidades de Proteção Popular (YPG, em sua sigla em curdo), as quais perderam terreno desde o começo da operação turca.

O Governo turco considera terroristas as YPG pelos vínculos com a guerrilha curda presente em seu território, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

 

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