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Bombardeios matam 6 na Síria após suposto início de trégua

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, o bombardeio mais grave foi realizado pelas forças governamentais de Bashar al-Assad na cidade de Deraa

Síria: a Turquia e a Rússia anunciaram ontem um acordo de trégua em todo o país. (Khalil Ashawi/Reuters)

Síria: a Turquia e a Rússia anunciaram ontem um acordo de trégua em todo o país. (Khalil Ashawi/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de dezembro de 2016 às 08h45.

Cairo - Pelo menos seis pessoas morreram nesta quinta-feira por bombardeios realizados em diversos pontos da Síria após a meia-noite, hora em que supostamente começou um cessar-fogo estipulado entre Rússia e Turquia.

O bombardeio mais grave foi realizado pelas forças governamentais de Bashar al-Assad na cidade de Deraa, no sul do país, que causou a morte de cinco pessoas, entre elas uma menina e duas mulheres, além de ter deixado vários feridos, muitos em estado grave, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

O OSDH também registrou outro bombardeio após a meia-noite em Zamalka, na periferia de Damasco, onde uma pessoa morreu e dez ficaram feridas, a maioria crianças e mulheres.

Na província de Aleppo, no norte da Síria, as forças governamentais bombardearam após a meia-noite a cidade de Kafr Hamra, nos arredores da capital regional, mas sem que houvesse informações de vítimas nesse ataque.

As forças rebeldes, segundo o OSDH, lançaram projéteis contra áreas controladas pelo governo em Aleppo, que caíram no subúrbio de Al Assad e no colégio Hekma.

Em Damasco foi ouvida uma explosão que, segundo fontes consultadas pelo OSDH, foi ocasionada pela queda de um projétil no bairro de Al Mazraa, onde fica a embaixada da Rússia, mas sem deixar feridos.

A Turquia, que apoia os opositores sírios, e a Rússia, principal aliado do regime de Bashar al Assad, anunciaram ontem um acordo de trégua em todo o país.

O cessar-fogo deveria ter começado à meia-noite local (19h de Brasília da quarta-feira), mas os responsáveis das forças rebeldes disseram ontem que não tinham recebido nenhuma proposta nesse sentido.

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