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Bombardeios em Alepo deixam mais de 600 mortos

Nas últimas três semanas mais de 600 pessoas, entre elas 172 menores de idade, morreram em bombardeios

Homem em área destruída por ataque em Alepo, na Síria: principal aliança política opositora vai decidir sua participação na conferência de paz de Genebra 2 (Hosam Katan/Reuters)

Homem em área destruída por ataque em Alepo, na Síria: principal aliança política opositora vai decidir sua participação na conferência de paz de Genebra 2 (Hosam Katan/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 10h07.

Beirute - Mais de 600 pessoas, entre elas 172 menores de idade, morreram nas últimas três semanas em bombardeios do regime sírio na cidade de Alepo e arredores, informou nesta terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A organização, com sede em Londres e uma ampla rede de ativistas no país, especificou que entre as vítimas há 54 mulheres, 36 combatentes rebeldes e 18 membros do Estado Islâmico do Iraque e Síria, vinculado à Al Qaeda.

A ONG contou os mortos registrados pelos ataques de aviões e de helicópteros governamentais, que lançaram barris de explosivos, desde 15 de dezembro até 6 de janeiro.

Segundo o Observatório, que cita 'fontes de confiança', o responsável do regime que deu as ordens de bombardear Alepo e sua periferia é o coronel Suhail Hassan, apelidado 'O Tigre'.

O grupo antecipou sua intenção de recopilar toda a documentação possível sobre ataques aéreos para entregá-los a tribunais internacionais para que o coronel Hassan preste contas perante a justiça.

A publicação desses dados coincide com uma reunião hoje em Istambul da Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal aliança política opositora, para decidir sua participação na conferência de paz de Genebra 2.

*Atualizada às 11h07 do dia 07/01/2014

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