Síria: a maioria dos combatentes do EI morreram pelos ataques da coalizão internacional (Alaa Al-Faqir/Reuters)
EFE
Publicado em 20 de junho de 2017 às 07h48.
Beirute - Pelo menos 45 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram na segunda-feira em combates e pelos bombardeios em Al-Raqqa, o maior número de baixas entre os jihadistas desde o início da ofensiva a esta cidade síria em 6 de junho, apontaram nesta terça-feira ativistas.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos apontou que a maioria dos combatentes do EI morreram pelos ataques da coalizão internacional, liderada pelos EUA.
Tal aliança apoia as Forças da Síria Democrática (FSD), agrupamento armado liderado por milícias curdas que desenvolve desde o dia 6 o ataque à cidade da Al-Raqqa, considerada a "capital" do califado autoproclamado pelos extremistas em 29 de junho de 2014.
O Observatório destacou que nas últimas horas houve confrontos entre ambos grupos nos bairros da Al Butani e Al Barid, no leste e o oeste da população, respectivamente.
Além disso, há combates entre o EI e as Forças de Elite Síria, uma milícia árabe que colabora com as FSD.
Por outro lado, o Observatório informou da morte de várias pessoas pelos disparos de artilharia e o estalo de minas.
Dois homens e uma menor perderam a vida pela explosão de uma mina em Al-Raqqa que tinha sido colocada pelo EI no passado.
Outros dois homens morreram pela queda de projéteis lançados pelas FSD perto de um hospital dominado pelos jihadistas, após a meia-noite.