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Bombardeios do regime deixam 6 civis mortos em Aleppo

Bomberdeios seguem na cidade porque o Fateh Al-Sham e o grupo Estado Islâmico (EI) estão excluídos da trégua patrocinada pela Rússia e Turquia

Aleppo: maioria dos extremistas mortos em combate eram combatentes da Frente Fateh al-Sham (ex-facção síria da Al-Qaeda) (George Ourfalian/AFP)

Aleppo: maioria dos extremistas mortos em combate eram combatentes da Frente Fateh al-Sham (ex-facção síria da Al-Qaeda) (George Ourfalian/AFP)

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AFP

Publicado em 12 de janeiro de 2017 às 10h15.

Pelo menos seis civis foram mortos nesta quinta-feira em ataques aéreos na província de Aleppo, no norte da Síria, apesar de um cessar-fogo em vigor há 12 dias, indicou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Além disso, 22 extremistas islâmicos morreram nas últimas 24 horas na província vizinha de Idleb, vítimas de ataques aéreos do governo ou da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

Os seis civis, incluindo quatro crianças, morreram em um ataque do regime que destruiu uma casa na cidade de Babka, no oeste de Aleppo.

O número pode aumentar, pois há feridos em estado grave, indicou o OSDH.

A maioria dos extremistas mortos eram combatentes da Frente Fateh al-Sham (ex-facção síria da Al-Qaeda), segundo a ONG.

A província de Idleb é controlada por uma aliança de rebeldes e pela Frente Fateh al-Sham.

Estes ataques ocorreram apesar da trégua declarada em 30 de dezembro.

Fateh Al-Sham e o grupo Estado Islâmico (EI) estão excluídos da trégua patrocinada pela Rússia e Turquia.

A principal frente de combate continua ser a região rebelde de Wadi Barada, a 15 km de Damasco, onde estão localizadas as principais fontes de abastecimento de água na capital síria.

O governo sírio acusa os rebeldes de Wadi Barada, incluindo a Frente Fateh Al-Sham, de cortar propositadamente o abastecimento de água à capital.

No entanto, os rebeldes dizem que os bombardeios destruíram as redes e negam que Fateh Al-Sham esteja presente na região.

Na quarta-feira, o governo sírio anunciou um acordo para o exército entrar em Wadi Barada para restaurar o abastecimento de água, mas a oposição negou essa informação.

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