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Bombardeios das forças sírias deixam 8.684 civis mortos

Os ataques aéreos também causaram a morte de pelo menos 4.771 combatentes de brigadas rebeldes sírias, da Frente al Nusra e do EI


	Síria: do total de milicianos mortos, pelo menos 2.414 eram integrantes do EI
 (REUTERS/Bassam Khabieh)

Síria: do total de milicianos mortos, pelo menos 2.414 eram integrantes do EI (REUTERS/Bassam Khabieh)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2016 às 09h36.

Beirute - Pelo menos 8.684 civis morreram, dos quais 1.847 eram menores de idade, nos últimos 20 meses na Síria em bombardeios de aviões e helicópteros do regime de Bashar al Assad, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Além das baixas civis, os ataques aéreos causaram a morte de pelo menos 4.771 combatentes de brigadas rebeldes sírias, da Frente al Nusra, grupo sírio vinculado à Al Qaeda, e da organização terrorista Estado Islâmico (EI), entre outros.

Desse total de milicianos mortos, pelo menos 2.414 eram integrantes do EI.

O OSDH vem contando os bombardeios em território sírio desde 20 de outubro de 2014, porque a partir desta data houve um aumento significativo desses ataques.

Desde então, o OSDH documentou um total de 58.146 bombardeios, dos quais 32.217 foram executados por helicópteros que lançaram barris de explosivos e 25.929 por aviões.

Os ataques aconteceram em 13 das 14 províncias da Síria.

A província que esteve a salvo de bombardeios foi a de Tartus, no litoral do Mar Mediterrâneo e reduto governamental.

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