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Bombardeios da Força Aérea paquistanesa matam 25 insurgentes

As incursões aconteceram no Vale de Tirah, onde os caças destruíram uma dezena de refúgios dos "terroristas"


	Ataque ao Aeroporto de Karachi: a operação aconteceu após esse atentado
 (Rizwan Tabassum/AFP)

Ataque ao Aeroporto de Karachi: a operação aconteceu após esse atentado (Rizwan Tabassum/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 06h34.

Islamabad - Pelo menos 25 supostos insurgentes morreram nesta terça-feira após uma nova série de bombardeios por parte da Força Aérea paquistanesa na região tribal de Khyber, no noroeste do país, informaram à Agência Efe fontes oficiais.

Segundo o Exército, as incursões aconteceram no Vale de Tirah, onde os caças destruíram uma dezena de refúgios dos "terroristas" em uma operação que aconteceu após o ataque talibã de ontem contra o aeroporto de Karachi, a capital econômica do país, que causou 30 mortes.

Fontes do órgão de coordenação das áreas tribais e do governo local de Khyber confirmaram o incidente e o número de vítimas para a Efe. A administração local também acrescentou que os bombardeios destruíram pelo menos um depósito de armas dos fundamentalistas.

As Forças Armadas efetuaram vários bombardeios contra posições talibãs no cinturão tribal este ano, o primeiro em fevereiro e o mais recente no final de maio, quando mais de 60 supostos insurgentes morreram por causa das operações aéreas.

A pressão do Exército sobre o principal grupo talibã paquistanês, o TTP, aumentou muito, fazendo com que grande parte dos jihadistas buscasse refúgio no vizinho Afeganistão.

Na última sexta-feira, representantes das autoridades paquistanesas se reuniram com líderes tribais do Waziristão do Norte, considerado o maior ponto de resistência do TTP, para exigir que os mesmos expulsassem talibãs e jihadistas estrangeiros de sua área.

Segundo a imprensa local, as autoridades deram duas semanas para que as tribos expulsem os insurgentes e, caso a medida não tenha sucesso, o Exército vai fazer uma operação terrestre no local.

Além da pressão militar, o TTP teve que enfrentar fortes dissidências internas que resultaram na saída de uma de suas principais facções, o que representou a perda de quase metade dos 10 mil combatentes da organização. EFE

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