Síria: o Observatório Sírio de Direitos Humanos denunciou que os aviões utilizaram bombas de fósforo, proibidas internacionalmente (Rodi Said/Reuters)
EFE
Publicado em 9 de junho de 2017 às 07h54.
Última atualização em 9 de junho de 2017 às 07h59.
Beirute - Pelo menos 17 pessoas foram mortas na noite de quinta-feira por conta de bombardeios da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, em distintas zonas da cidade de Al Raqqa, na Síria, considerada a "capital" do califado do grupo Estado Islâmico (EI), informou hoje o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Entre os mortos estão 12 pessoas que estavam em um cibercafé e um deles era ativista do Observatório.
Também há dezenas de feridos, alguns em estado grave, por isso que a fonte não descartou que o número de mortos possa aumentar.
A ONG denunciou que os aviões utilizaram bombas de fósforo, proibidas internacionalmente.
Os aviões realizaram mais de 25 ataques em áreas de subúrbios ocidentais de Al Raqqa, distritos de Al Yazra e Al Sabahi, e áreas entre os bairros Al MeshLab e Al Sina, no leste.
A coalizão empresta cobertura aérea para as ações terrestres das Forças da Síria Democrática (FSD), aliança armada encabeçada por milícias curdas que na última terça-feira iniciou o ataque a Raqqa.
As FSD anunciaram ontem à noite em uma das suas contas de Telegram que tomaram o controle da base da antiga Divisão 17 e uma fábrica de açúcar no norte da população após combates contra os Jihadistas.