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Bombardeios da coalizão internacional matam 33 jihadistas

Se for confirmada a participação dos aviões jordanianos nesta operação, trataria-se dos primeiros bombardeios de caças deste país árabe no Iraque


	Estado Islâmico: o EI proclamou no final de junho de 2014 um califado em partes da Síria e do Iraque
 (Stringer/Reuters)

Estado Islâmico: o EI proclamou no final de junho de 2014 um califado em partes da Síria e do Iraque (Stringer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 16h29.

Mossul (Iraque) - Pelo menos 33 combatentes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram nesta sexta-feira em bombardeios aéreos da coalizão internacional na cidade de Mossul, no Iraque.

O chefe da comissão de segurança da província de Ninawa, cuja capital é Mossul, Mohammed al Bayati, disse à Agência Efe que esquadrilhas de aviões da coalizão, liderados por caças da Jordânia, atacaram posições do EI localizadas no centro e no oeste da cidade.

Se for confirmada a participação dos aviões jordanianos nesta operação, trataria-se dos primeiros bombardeios de caças deste país árabe no Iraque.

A Força Aérea da Jordânia não informa os locais nos quais opera, mas, de acordo com comunicados não oficiais, os caças jordanianos só atuaram na Síria.

Bayati explicou que o intenso bombardeio teve como alvos as áreas de Al Gazalani, Al Gabat e o centro da cidade, onde deixou dezenas de feridos entre os jihadistas.

Além disso, quatro veículos militares do EI ficaram destruídos e os edifícios usados como quartéis sofreram grandes danos estruturais.

Aviões militares jordanianos retomaram ontem as operações contra o EI na Síria, pondo fim a uma trégua de 40 dias, iniciada após a captura do piloto jordaniano Moaz Kasasbeh pelos jihadistas, no último dia 24 de dezembro.

A missão dos caças da Jordânia aconteceu dois dias depois que o EI exibiu um vídeo no qual supostamente queimava Kasasbeh vivo, cujo avião foi abatido quando participava de um ataque da coalizão internacional na Síria.

O EI proclamou no final de junho do ano passado um califado em partes da Síria e do Iraque, após tomar o controle de amplos territórios nestes dois países.

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