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Bombardeios da coalizão contra o EI na Síria deixam pelo menos 16 mortos

Na última quarta, o EI reivindicou um ataque na cidade de Manbij, alguns dias depois que os EUA iniciaram a retirada de suas tropas

Síria: entre as vítimas estão civis, entre os quais há mulheres e crianças, e milicianos do grupo radical (Rodi Said/Reuters)

Síria: entre as vítimas estão civis, entre os quais há mulheres e crianças, e milicianos do grupo radical (Rodi Said/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de janeiro de 2019 às 16h18.

Beirute - Pelo menos 16 pessoas, entre civis e combatentes, morreram em ataques aéreos da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra as últimas áreas controladas pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no leste da Síria, informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Segundo a ONG, as vítimas são seis civis, entre os quais há mulheres e crianças, e dez milicianos do grupo radical.

O Observatório também informou que que os bombardeios tiveram como alvo as regiões de Al Baguz, Al Fuqan e Al Safafya, na província de Deir ez-Zor, no nordeste da Síria.

Em Al Safafya morreram pelo menos sete dos dez extremistas, detalhou a fonte.

Ao mesmo tempo, os confrontos continuam entre os jihadistas e as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança integrada majoritariamente por milícias curdas, nos arredores dos 15 quilômetros quadrados que ainda estão nas mãos do EI.

Segundo o Observatório, o grupo radical só controla essa área, situada ao leste do rio Eufrates em Deir ez-Zor, perto da fronteira com o Iraque.

Na última quarta-feira, o EI reivindicou um atentado suicida na cidade de Manbij, na província de Aleppo, que teve como alvo uma patrulha da coalizão internacional e no qual morreram quatro soldados americanos da aliança, dez civis e cinco combatentes locais, provavelmente curdos.

O atentado aconteceu alguns dias depois do início da retirada das tropas americanas do norte da Síria, anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em dezembro.

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