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Bombardeio mata 2 comandantes jihadistas no norte da Síria

O ataque atingiu o veículo no qual se deslocavam os dois comandantes em um caminho a poucos quilômetros da fronteira entre Síria e Turquia

Síria: o exército turco e grupos armados sírios realizam uma operação na região dos bombardeios (Khalil Ashawi/Reuters)

Síria: o exército turco e grupos armados sírios realizam uma operação na região dos bombardeios (Khalil Ashawi/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de janeiro de 2017 às 08h56.

Cairo - Um bombardeio realizado por aviões não identificados matou nesta segunda-feira dois importantes líderes jihadistas no norte da Síria, perto da fronteira com a Turquia, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

O ataque atingiu o veículo no qual se deslocavam os dois comandantes em um caminho entre as localidades de Sarmada e Bab al Haua, na província de Idlib, a poucos quilômetros da fronteira entre Síria e Turquia, explicou o OSDH em comunicado.

Os mortos são Abu Omar al Turkistani, um dos líderes da facção islamita Partido Islâmico do Turquestão, e Abu Khatab al Qahtani, um dos chefes da Frente da Conquista do Levante, grupo terrorista anteriormente conhecido como Frente al Nusra, antigo braço sírio da Al Qaeda.

O OSDH afirmou que Turkistani era considerado um dos dez principais líderes jihadistas atuantes na Síria e indicou que o mesmo lutou no passado nas fileiras da Al Qaeda no Iêmen e no Afeganistão.

Em outro bombardeio realizado nas últimas horas na mesma região, em uma estrada entre as localidades de Samada e Hazano, morreram outros três integrantes da Frente da Conquista do Levante, que viajavam em um veículo que ficou completamente queimado, segundo o OSDH.

Na região dos bombardeios, no norte da Síria, o exército turco e grupos armados sírios realizam uma operação batizada como "Escudo do Eufrates".

A ofensiva conta com o duplo objetivo de expulsar o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) das áreas de fronteira e impedir o progresso da aliança armada curdo-árabe Forças da Síria Democrática (FSD), que é apoiada pelos Estados Unidos.

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