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Bombardeio aéreo russo atinge prédio residencial e deixa três mortos e 37 feridos, afirma Ucrânia

Ucranianos afirmam que 'ataque massivo' destruiu também uma empresa industrial. Alvo da Rússia seria a infraestrutura energética, que Zelensky diz já estar comprometida

Volodimir Zelensky, presidente da Ucrânia (Spencer Platt /Getty Images)

Volodimir Zelensky, presidente da Ucrânia (Spencer Platt /Getty Images)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 22 de junho de 2024 às 17h25.

O governo da Ucrânia afirma que pelo menos três pessoas morreram e outras 37 ficaram feridas após um bombardeio aéreo russo, neste sábado, que teria atingido um prédio residencial e uma empresa industrial na cidade de Kharkiv. Mais cedo, o Ministério da Energia da Ucrânia já havia definido a ofensiva da Rússia como um "ataque massivo" contra a infraestrutura energética do país, nas regiões Oeste e no Sul.

Ainda segundo a pasta, “equipamentos nas instalações da Ukrenergo (operadora), nas regiões de Zaporíjia e Lviv, foram danificados”. Imagens de agências internacionais mostram a destruição e o desespero de moradores da região, que precisaram ser socorridos por equipes médicas.

O presidente Volodymyr Zelensky publicou um pronunciamento, onde afirma que, desde o início de junho, os russos usaram mais de 2,4 mil bombas aéreas guiadas contra a Ucrânia e que, destas, cerca de 700 foram direcionados para a região de Kharkiv.

Este foi o oitavo ataque “massivo” contra centrais elétricas ucranianas nos últimos três meses, forçando cortes de energia, informou o ministério. Um ataque na quinta-feira danificou uma usina de energia e outras infraestruturas. Ainda de acordo com Zelensky, a Rússia já destruiu metade da capacidade energética da Ucrânia.

Zelensky apela repetidamente aos aliados da Ucrânia para que enviem mais sistemas de defesa aérea para proteger a infraestrutura vital do país. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, disse na quinta-feira que Washington priorizaria as entregas de mísseis antiaéreos para Kiev, à frente de outros países que fizeram encomendas.

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