Mundo

Bomba em Islamabad deixa 17 mortos

Outras dezenas de pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira


	Policiais e voluntários trabalham na área do atentado de Islamabad: centenas de pessoas estavam no mercado quando aconteceu a explosão
 (Aamir Qureshi/AFP)

Policiais e voluntários trabalham na área do atentado de Islamabad: centenas de pessoas estavam no mercado quando aconteceu a explosão (Aamir Qureshi/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 08h34.

Islamabad - A explosão de uma bomba em um mercado popular de Islamabad, a capital do Paquistão, matou 17 pessoas e feriu outras dezenas nesta quarta-feira, informaram as autoridades.

A bomba explodiu durante a manhã, quando centenas de pessoas - a maioria comerciantes - estavam no mercado.

"Recebemos 17 corpos e 50 feridos", disse à imprensa a porta-voz do Instituto Paquistanês de Ciências Médicas (PIMS), Ayesha Isani, acrescentando que dois pacientes estão em estado crítico.

"Uma bomba de fabricação caseira de quatro ou cinco quilos explodiu no mercado quando quase 2.000 pessoas estavam no local", declarou Muhamad Khalid Khattak, comandnate de polícia de Islamabad.

Segundo as autoridades, a bomba estava escondida em uma caixa de frutas.

Um jornalista da AFP no local viu poças de sangue e pedaços de corpos espalhados pelo mercado a céu aberto, enquanto a polícia e as forças antiterroristas isolavam o local.

A explosão abriu uma cratera no chão de 1,5 metro de diâmetro, segundo testemunhas.

O ataque, que não foi reivindicado, ocorre no momento em que o governo em Islamabad e os rebeldes do Tehreek-e-Talibã Paquistão (TTP) - uma coalizão de grupos islâmicos armados - observam um cessar-fogo visando promover as negociações de paz.

Uma facção dissidente do TTP, o Ahrar ul-Hind, já violou o cessar-fogo no mês passado em um ataque contra um tribunal de Islamabad que deixou 11 mortos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAtaques terroristasExplosõesPaquistãoTerrorismo

Mais de Mundo

Milei se reunirá com Xi Jinping durante cúpula do G20

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições

Zelensky quer que guerra contra Rússia acabe em 2025 por 'meios diplomáticos'