Mundo

Ataques matam 23 pessoas em bairro xiita de Bagdá

Três carros-bomba explodiram seguidos por dezenas de disparos de morteiros, matando pelo menos 23 pessoas


	Destroços de veículos são vistos após tripla explosão no bairro xiita de Nova Bagdá, no Iraque
 (Thaier al-Sudani/Reuters)

Destroços de veículos são vistos após tripla explosão no bairro xiita de Nova Bagdá, no Iraque (Thaier al-Sudani/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 18h41.

Bagdá - Três carros-bomba explodiram em bairros xiitas adjacentes de Bagdá nesta quinta-feira, seguidos por dezenas de disparos de morteiros, matando pelo menos 23 pessoas e ferindo mais de 50, disseram fontes médicas e de segurança.

Duas das explosões atingiram Kadhimiya e uma delas foi registrada no bairro de Tobcha, afirmaram as fontes de segurança. Um disparo de morteiro caiu perto de um grande templo xiita em Kadhimiya e tiros foram ouvidos na região.

Bombas atingem a capital iraquiana quase todos os dias, mas ataques coordenados como o desta quinta-feira tem sido raros nas últimas semanas.

Disparos de morteiros tem um alcance curto se comparados a foguetes, indicando que os autores do ataque estavam em bairros vizinhos.

O porta-voz do Ministério do Interior Saad Maan disse no canal estatal de televisão que "as forças de segurança estão na área para guardar o local". Ele disse que dois "terroristas" foram presos em Kadhimiya.

O Estado Islâmico, um grupo que emergiu da al Qaeda e tomou grandes partes do norte do Iraque no mês passado, já reivindicou a autoria de uma série de atentados suicidas na capital.

Fontes de segurança dizem que os combatentes tentaram se utilizar da região rural ao noroeste de Bagdá para se aproximar de distritos xiitas.

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasEstado IslâmicoIraqueIslamismoSunitasTerrorismoTerroristas

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA