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Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2010 às 16h19.
La Paz - O Governo da Bolívia anunciou hoje que a reserva provada de gás do país é pelo menos de 19 trilhões de pés cúbicos, o que permite abastecer "folgadamente" a demanda interna e externa dos próximos 20 anos, informou hoje a agência estatal "ABI".
O ministro da Energia e Hidrocarbonetos, Fernando Vincenti, divulgou esse número, após vários meses de estudo realizados por uma empresa americana que foi contratada para fazer a medição e apresentou relatórios preliminares de seu trabalho.
Segundo Vincenti, o volume de gás calculado está em um território que representa entre 5% e 7% da área potencial de hidrocarbonetos que a Bolívia possuiria.
A Bolívia exporta um máximo de 30 milhões de metros cúbicos diários de gás ao Brasil e pouco mais de sete milhões para a Argentina, que são seus únicos mercados externos, embora esteja negociando novos acordos e contratos com Uruguai e Paraguai.
O estudo sobre as reservas do energético foi encarregado pelo Governo de Evo Morales à empresa americana Ryder Scott, depois que a empresa De Golyer & MacNaughton indicou em 2006 com estudos feitos em 2005 que os volumes tinham diminuído.
A Bolívia ainda teria as segundas reservas de gás provadas da América do Sul depois da Venezuela, que segundo um relatório da Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos (CBH) possui 170,9 trilhões de pés cúbicos.
O mesmo estudo sustenta que Argentina possuía 14,1 trilhões de pés cúbicos; Peru, 11,8 trilhões; e Brasil, 11,5 trilhões, entre os mais importantes da região.
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