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Bolívia reduziu em 7% área de cultivos de coca em 2012

As plantações passaram de de 27 mil hectares em 2011 a 25 mil em 2012, segundo relatório das Nações Unidas

Nativos aymaras colhem folhas de coca perto de La Asunta, na Bolívia: o estudo não contém dados sobre o consumo tradicional de coca na Bolívia destinado para fins medicinais, rituais ou mastigação por indígenas e classes populares (Aizar Raldes/AFP)

Nativos aymaras colhem folhas de coca perto de La Asunta, na Bolívia: o estudo não contém dados sobre o consumo tradicional de coca na Bolívia destinado para fins medicinais, rituais ou mastigação por indígenas e classes populares (Aizar Raldes/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2013 às 11h54.

La Paz - As plantações de coca na Bolívia se reduziram em 7% - de 27.200 hectares em 2011 a 25.300 em 2012-, segundo um relatório de monitoramento divulgado nesta segunda-feira pelo escritório local das Nações Unidas contra as Drogas e o Delito (UNODC).

O delegado da UNODC na Bolívia, Antonino de Leo, que entregou o relatório à chancelaria boliviana, saudou "a continuidade da tendência positiva (de redução) que começou em 2011".

O registro obtido por imagens de satélite e estudos in loco estabeleceram uma diminuição de 7% na região de Los Yungas de La Paz, onde são cultivados dois terços da coca boliviana, em uma superfície de 16.900 hectares.

Além disso, na região do Trópico de Cochabamba, onde fica Chapare, berço sindical e político do presidente Evo Morales, ele próprio cultivador, houve uma redução de 6%, chegando 8.100 hectares.

"Os níveis decrescentes de cultivo de coca na Bolívia se devem tanto a uma combinação de esforços de erradicação encabeçados pelo governo, como ao diálogo com cultivadores e a incentivos sociais", afirmou De Leo.

A legislação boliviana reconhece como legal uma superfície de cultivo de 12.000 hectares, apesar desta ter sido flexibilizada de fato até um limite de 20.000 em governos passados.

O estudo não contém dados sobre o consumo tradicional de coca na Bolívia destinado para fins medicinais, rituais ou mastigação por indígenas e classes populares, que serão divulgados posteriormente.

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