O presidente da Bolívia, Evo Morales: fontes diplomáticas acrescentaram que a Missão da Bolívia nas Nações Unidas está negociando para que o secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, receba o embaixador boliviano, Sacha Llorenti. (REUTERS/David Mercado)
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2013 às 17h38.
Nações Unidas - O Governo boliviano está mobilizando mais de uma centena de países nas Nações Unidas para que condenem o tratamento dispensado por vários países europeus a seu presidente, Evo Morales.
O Grupo dos 77 e o Movimento de Países Não Alinhados planejam emitir nas próximas horas um pronunciamento contra a decisão de três países europeus de negar as permissões do avião presidencial no qual viajava Morales para sobrevoar seu espaço aéreo.
Assim foi confirmado pela Agência Efe fontes diplomáticas que acrescentaram que a Missão da Bolívia nas Nações Unidas está negociando para que o secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, receba o embaixador boliviano, Sacha Llorenti.
Uma porta-voz da Missão boliviana detalhou à Efe que a reunião poderia ser "entre hoje e amanhã", embora o escritório do secretário-geral tenha descartado que ela aconteça nesta sexta-feira, porque Ban viaja de volta a Nova York após sua viagem pela Europa.
Llorenti já se reuniu na quarta-feira com o subsecretário-geral da ONU, Jan Eliasson, segundo a mesma porta-voz, que acrescentou que agora espera se reunir com Ban, encontro também pedido pelos embaixadores de países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
A Unasul, que exigiu desculpas públicas de Espanha, França, Itália e Portugal pelo incidente, é integrada por Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Chile, Uruguai, Venezuela, Guiana, Suriname, Peru e Paraguai.