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Boko Haram assassinou 2.053 civis no 1º semestre, diz ONG

Durante o primeiro semestre deste ano, 2.053 civis morreram em 95 ataques do Boko Haram na Nigéria, segundo a Human Rights Watch


	Carro queimado pelo Boko Haram: cálculos do governo nigeriano elevam este número
 (AFP)

Carro queimado pelo Boko Haram: cálculos do governo nigeriano elevam este número (AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 10h09.

Nairóbi - Durante o primeiro semestre deste ano, 2.053 civis morreram em 95 ataques perpetrados pela milícia radical islâmica Boko Haram na Nigéria, segundo os cálculos de Human Rights Watch (HRW).

No entanto, os cálculos do governo nigeriano elevam este número para mais de três mil e estimam que desde 2009 morreram cerca de 12 mil pessoas pela violência deste grupo terrorista.

Segundo HRW, nos seis primeiros meses de 2014 foi registrado um aumento dramático de atentados no nordeste do país, especialmente no estado de Borno, que se transformou no reduto político e operacional do movimento insurgente.

Neste Estado morreram 1.446 civis, enquanto outros 151 perderam a vida em ataques perpetrados no estado de Adamawa e 143 no de Yobe.

O resto faleceu em diferentes atentados com explosivos ocorridos na capital do país, Juba, e em outras importantes cidades.

Para a HRW, estes assassinatos se elevam à categoria de crimes contra a humanidade, já que se trata de ataques sistemáticos e generalizados.

Boko Haram, que significa em línguas locais "a educação não islâmica é pecado", luta por impor um Estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

Desde que a polícia acabou em 2009 com o então líder de Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que se intensificou nos últimos meses.

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