De acordo com a Boeing, uma equipe técnica acompanha a investigação do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes sobre o incidente (Randall Hill/Reuters)
Agência de notícias
Publicado em 6 de janeiro de 2024 às 18h13.
A Boeing disse, neste sábado, 6, em comunicado à imprensa, que concorda e apoia a decisão da Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos de exigir inspeção imediata nos jatos 737 Max-9, após parte de uma aeronave do modelo ter explodido no ar em um voo da Alaska Airlines.
"A segurança é a nossa principal prioridade. Lamentamos profundamente o impacto que este evento teve sobre os nossos clientes e seus passageiros", afirmou a companhia na nota.
De acordo com a Boeing, uma equipe técnica acompanha a investigação do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes sobre o incidente. "Permaneceremos em contato com o órgão regulador e nossos clientes", concluiu a empresa na nota.
A agência regulatória de aviação dos Estados Unidos determinou a suspensão de voos com os jatos Boeing 737 Max-9 para inspeção obrigatória.
Ontem, 5, uma janela e parte da fuselagem de um avião da Alaska Airlines, com 174 passageiros, explodiu e a porta do avião abriu no ar, o que causou a descompressão em pleno voo e levou a um pouso de emergência logo após a decolagem em Portland (EUA). Não houve feridos.
A aeronave envolvida saiu da linha de montagem e recebeu sua certificação há apenas dois meses, segundo registros online da FAA. O jato é um dos modelos mais comercializados pela Boeing.