O presidente da Fifa, Joseph Blatter: "quando começar a competição, todos os brasileiros se unirão como uma pessoa só" (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2014 às 14h07.
Yaoundé - O presidente da Fifa, Joseph Blatter, garantiu nesta terça-feira durante evento em Yaoundé, nos Camarões, que a Copa do Mundo terá apoio incondicional dos brasileiros, apesar da realização de protestos previstos para o período do torneio, que começa no dia 12 de junho.
"Ninguém neste mundo pode querer agradar a todos. É impossível, mas sou otimista e tenho certeza que quando começar a competição, todos os brasileiros se unirão como uma pessoa só para celebrar a festa do futebol", disse o dirigente, com exclusividade à Agência Efe.
Blatter está no país africano, rival do Brasil no grupo A da Copa, para participar da inauguração de um centro de desenvolvimento da Confederação Africana de Futebol (CAF), nos arredores de Yaoundé.
Durante o evento, o dirigente foi perguntando sobre a preocupação com as condições de segurança no país-sede do Mundial.
"Quatro anos atrás, quando a Copa estava sendo organizada na África do Sul, também diziam que havia insegurança, mas nada aconteceu", garantiu o presidente da Fifa.
Blatter lembrou que o Brasil não é um "país pobre", por isso, acredita em plenas condições para boa organização da competição, apesar de admitir que "há um problema como em muitos outros países do mundo: o da má distribuição de riquezas do país".
Blatter também falou das manifestações racistas em estádios de futebol, e garantir estar "irritado" por não poder lutar pela erradicação destas atitudes.
"Não vale a pena fechar os estádios, porque isso penaliza os torcedores", disse o presidente da Fifa, que admitiu, no entanto, que punições mais severas serão aplicadas em breve.