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Biden sanciona lei orçamentária de US$ 1,7 trilhão

Lei orçamentária obteve o respaldo dos republicanos em um Congresso dividido, o que garantiu a sua aprovação e marcou uma nova vitória legislativa para Biden

Joe Biden: presidente dos EUA aprova nova lei orçamentária (AFP/AFP)

Joe Biden: presidente dos EUA aprova nova lei orçamentária (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 30 de dezembro de 2022 às 07h06.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou nesta quinta-feira (29) a lei orçamentária de US$ 1,7 trilhão que manterá o financiamento do governo no próximo ano fiscal e que inclui outro grande pacote para os esforços de assistência à Ucrânia em sua guerra com a Rússia.

Biden, que passa o fim de ano em Saint Croix, nas Ilhas Virgens Americanas, publicou no Twitter uma foto assinando o projeto de lei.

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"Será investido em pesquisa médica, segurança, assistência médica a veteranos e recuperação de desastres", e também financia programas que combatem a violência contra as mulheres", detalhou o presidente. Também "aloca uma ajuda crucial para a Ucrânia".

A lei orçamentária obteve o respaldo dos republicanos em um Congresso dividido, o que garantiu a sua aprovação e marcou uma nova vitória legislativa para Biden, que conclui seu segundo ano no cargo.

A lei inclui US$ 45 bilhões em ajuda econômica e militar de emergência para a Ucrânia, que luta contra a invasão russa desde 24 de fevereiro. Nesse mesmo mês, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, esteve em Washington para pedir um aumento da ajuda americana.

A norma também inclui complementos, como uma reforma que endurece uma lei do século XIX para deixar claro que o vice-presidente dos Estados Unidos não tem o poder de anular o resultado de eleições.

O objetivo é evitar uma repetição da jogada caótica do ex-presidente Donald Trump (2017-2021) para não permitir a confirmação da vitória de Biden nas eleições presidenciais de 2020, que incluiu uma tentativa de coagir o então vice-presidente, Mike Pence, a interromper a certificação da mesma.

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