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Biden pede que americanos evitem aglomerações no Dia de Ação de Graças

Biden afirmou que o combate à covid-19 será prioridade no seu governo e acusou Trump de se render diante de uma crise de saúde pública

Biden pediu que as pessoas evitem grandes reuniões familiares no feriado de Ação de Graças (Mark Makela/Getty Images)

Biden pediu que as pessoas evitem grandes reuniões familiares no feriado de Ação de Graças (Mark Makela/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 26 de novembro de 2020 às 07h11.

Última atualização em 26 de novembro de 2020 às 15h09.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu nesta quarta-feira que os norte-americanos tomem medidas para permanecerem seguros, em meio ao aumento de casos de Covid-19 na véspera do feriado de Ação de Graças, e se comprometeu novamente a tornar o combate à pandemia uma prioridade máxima quando assumir o cargo em janeiro.

"Acredito que vocês sempre merecem ouvir a verdade de seu presidente. Temos que desacelerar o crescimento desse vírus. Devemos isso aos médicos, enfermeiros e funcionários da linha de frente... Devemos isso aos nossos concidadãos", disse Biden.

Ele fez um apelo para que as pessoas evitem grandes reuniões familiares, usem máscaras protetoras e mantenham o distanciamento social.

"Eu sei que podemos e vamos vencer este vírus", acrescentou Biden, reconhecendo que os norte-americanos estão sentindo o cansaço da pandemia. "A vida vai voltar ao normal. Eu prometo a vocês. Isso vai acontecer. Isso não vai durar para sempre."

O ex-vice-presidente democrata prometeu fazer do combate à Covid-19 uma prioridade ao assumir o cargo em 20 de janeiro, após acusar Trump durante a campanha de se render diante de uma crise de saúde pública.

"Olhando para trás em nossa história, vocês veem que foram nas circunstâncias mais difíceis que a alma de nossa nação foi forjada. E agora nos encontramos novamente enfrentando um longo e difícil inverno", afirmou Biden.

Desde que ganhou a eleição de 3 de novembro, Biden tem feito um discurso de reconciliação. Trump ainda tem se recusado a admitir a derrota e alega falsamente que a eleição foi roubada.

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