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Biden pede cessar-fogo imediato em Gaza em conversa com Netanyahu

Assassinato de trabalhadores humanitários aumentaram a pressão sobre o líder israelense

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Daniel Avis/AFP Photo)

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Daniel Avis/AFP Photo)

Publicado em 4 de abril de 2024 às 15h19.

Última atualização em 4 de abril de 2024 às 15h52.

O presidente  Joe Biden pediu nesta quinta-feira, 4, um cessar-fogo imediato em Gaza durante uma conversa telefônica com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

"O presidente Biden enfatizou que os ataques a trabalhadores humanitários e a situação humanitária em geral são inaceitáveis. Ele deixou claro a necessidade de Israel anunciar e implantar uma série de medidas específicas, concretas e mensuráveis para lidar com os danos aos civis, o sofrimento humanitário e a segurança das equipes de ajuda. Ele deixou claro que a política dos EUA em relação à Gaza será determinada por nossa avaliação das ações imediatas de Israel em relação a isso", disse a Casa Branca, em comunicado sobre a conversa telefônica.

O endurecimento da postura de Biden vem  dias depois que os assassinatos de sete trabalhadores humanitários em Gaza provocaram várias críticas globais sobre a conduta de Israel na guerra contra o Hamas.

Netanyahu e outras autoridades israelenses apressaram-se em pedir desculpas pelo ataque mortal ao comboio de ajuda da Cozinha Central Mundial (World Central Kitchen) nesta segunda-feira.

A organização interrompeu as operações em Gaza após a tragédia. As vítimas eram procedentes da Austrália, Polônia, Reino Unido, um com dupla nacionalidade dos Estados Unidos e Canadá, e Palestina.

Os Estados Unidos são aliados históricos de Israel e deram apoio ao país após os ataques de 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território de Israel, mataram 1.200 pessoas e fizeram reféns. Em seguida, o governo de Israel invadiu a Faixa de Gaza e fez uma ação militar ampla para capturar os envolvidos no ataque. No entanto, a operação destruiu boa parte da estrutura de Gaza, desalojou milhares de pessoas e gerou uma crise humanitária.

 

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