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Biden diz que Faixa de Gaza também merece acordo de cessar-fogo

Presidente dos EUA falou ontem sobre trégua entre Israel e Hezbollah no Líbano e citou conflito com Hamas

 O presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente palestino, Mahmud Abbas, fazem declarações à mídia após seu encontro no Complexo Presidencial Muqataa, na cidade de Belém, na Cisjordânia ocupada, em 15 de julho de 2022 (MANDEL NGAN/AFP/Getty Images)

O presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente palestino, Mahmud Abbas, fazem declarações à mídia após seu encontro no Complexo Presidencial Muqataa, na cidade de Belém, na Cisjordânia ocupada, em 15 de julho de 2022 (MANDEL NGAN/AFP/Getty Images)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 27 de novembro de 2024 às 07h43.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que a população da Faixa de Gaza merece um acordo de cessar-fogo assim como o que foi fechado hoje por Israel e o grupo xiita Hezbollah no Líbano.

“O povo de Gaza também merece o fim dos combates e dos deslocamentos. Eles viveram um inferno”, declarou Biden na última terça-feira, 26, durante um pronunciamento na Casa Branca para avaliar o pacto de trégua no Líbano.

Biden, que será sucedido por Donald Trump em 20 de janeiro de 2025, prometeu que nos próximos dias os EUA buscarão, junto com mediadores de Turquia, Egito e Catar, chegar a um acordo sobre uma trégua em Gaza.

Ele disse que “muitos civis em Gaza sofreram demais” com a ofensiva de Israel, mas culpou o grupo islâmico palestino Hamas por ter “se recusado por meses a negociar de boa fé um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns”.

“Portanto, agora o Hamas precisa tomar uma decisão. Sua única saída é libertar os reféns, incluindo cidadãos americanos, que eles estão mantendo e, assim, acabar com os combates”, acrescentou.

Biden afirmou que durante todo o seu mandato presidencial buscou a “paz” no Oriente Médio e a construção de um futuro Estado palestino independente que não represente uma ameaça a Israel ou abrigue “terroristas”.

Ele acrescentou que os EUA “continuam dispostos” a chegar a um “acordo histórico” com a Arábia Saudita para que o país árabe possa normalizar suas relações com Israel.

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