Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Drew Angerer / Equipe/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 10 de maio de 2022 às 16h37.
Última atualização em 10 de maio de 2022 às 16h56.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu que leva a recente escalada inflacionária no país "muito a sério" e definiu o controle dos preços como "principal prioridade" de sua gestão na Casa Branca. "Sei que famílias em toda a América estão sofrendo por causa da inflação", disse o presidente em discurso nesta terça-feira, dia 10.
O democrata atribuiu a persistência do movimento aos efeitos da pandemia e à guerra decorrente da invasão russa na Ucrânia. Segundo ele, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) exerce "papel primário" no combate à inflação e tem independência para estabelecer a política monetária.
"Embora eu nunca vá interferir no Fed, eles são independentes, eu acredito que a inflação é nosso principal desafio econômico neste momento e acho que eles também acreditam", comentou, acrescentando que concorda com a declaração do presidente do Fed Jerome Powell, de que a inflação ameaça o vigor da maior economia do planeta.
Biden acrescentou que algumas raízes da inflação estão fora do controle das autoridades domésticas e que o mundo inteiro enfrenta situação semelhante.
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Joe Biden informou que o governo estuda suspender as tarifas à China adotadas no âmbito da guerra comercial empreendida pela gestão anterior da Casa Branca. "Ainda não tomamos uma decisão", ressaltou, em pronunciamento nesta tarde.
O democrata voltou a exortar o Congresso a implementar sua agenda econômica, que visa reduzir o déficit fiscal em US$ 1,5 trilhão neste ano, de acordo com ele. Um dos objetivos seria obrigar grandes empresas a pagarem a parcela justa de impostos, comentou Biden.
O presidente americano teceu duras críticas à proposta econômica da oposição republicana. "O plano deles é aumentar impostos para 75 milhões de famílias americanas", acusou. Biden pontuou ainda que está trabalhando para ajudar os países europeus a reduzir a dependência de fontes energia da Rússia, como resposta a guerra empreendida pelo Kremlin na Ucrânia.
(Estadão Conteúdo)
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