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Biden está comprometido a cumprir os 4 anos de mandato caso seja reeleito, diz porta-voz

Reeleição do atual presidente dos EUA está sendo questionada após desempenho no debate eleitoral contra Trump

Joe Biden, presidente dos EUA, durante comício em em Madison, Wisconsin em julho de 2024 (Saul Loeb/AFP)

Joe Biden, presidente dos EUA, durante comício em em Madison, Wisconsin em julho de 2024 (Saul Loeb/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 10 de julho de 2024 às 08h46.

Última atualização em 10 de julho de 2024 às 08h48.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está comprometido a cumprir um mandato completo de quatro anos se for reeleito, disse nesta terça-feira a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em entrevista coletiva.

Perguntada se Biden se comprometeria a cumprir um segundo mandato completo caso seja reeleito, a porta-voz respondeu com um "sim" conciso.

Maior adversário de Biden agora não é Trump; é ele mesmo

Também nesta terça-feira, o porta-voz do Pentágono, general de brigada Pat Ryder, disse que o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, tem "total confiança" nas capacidades do presidente dos EUA.

O porta-voz militar respondeu com um enfático "não" à pergunta de um jornalista sobre se Austin, em suas interações com o presidente, tinha alguma dúvida de que a capacidade de Biden poderia ser afetada "por possíveis problemas de saúde".

Posteriormente, Ryder acrescentou que, "obviamente, o secretário tem total confiança na liderança do presidente, como tem feito desde o primeiro dia".

Biden, que aos 81 anos é o presidente mais velho da história dos EUA, deixará o cargo aos 86 anos se cumprir seu mandato de quatro anos e vencer o ex-presidente republicano Donald Trump (2017-2021) na eleição de 5 de novembro.

O Partido Republicano semeou a tese de que votar em Biden em novembro significaria, na verdade, eleger a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, que, como a próxima na linha de sucessão, assumiria a presidência se algo acontecer ao presidente.

Biden teve um desempenho fraco no debate contra Trump em 27 de junho, falando com voz rouca e com dificuldade para terminar as frases.

A campanha havia proposto realizar o debate meses antes do habitual em campanhas presidenciais, a fim de tranquilizar os eleitores preocupados com a idade do presidente.

No entanto, o encontro teve o efeito oposto, com congressistas de seu próprio partido, comentaristas de televisão e o conselho editorial do jornal "The New York Times" pedindo que Biden encerre sua campanha para abrir caminho para outro candidato enfrentar Trump em novembro.

Biden deixou claro que não tem planos de se retirar da campanha e figuras influentes do Partido Democrata, como o ex-presidente Barack Obama (2009-2017), já manifestaram apoio ao atual mandatário.

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