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Biden comemora payroll 'forte', mas espera desaceleração na criação de empregos

Para Biden, o mercado de trabalho indica que os EUA estão em um posição única para lidar com desafios globais

Biden: Segundo ele, o desempenho representa a mais rápida recuperação do setor na história (Drew Angerer / Equipe/Getty Images)

Biden: Segundo ele, o desempenho representa a mais rápida recuperação do setor na história (Drew Angerer / Equipe/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de julho de 2022 às 13h12.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comemorou a "forte" criação de empregos apontada pelo relatório payroll de junho nesta sexta-feira, mas antecipou expectativa por desaceleração no ritmo de geração de vagas nos próximos meses. O democrata emitiu comunicado sobre o tema após a divulgação do indicador.

Na nota, Biden ressaltou que o setor privado americano recuperou todos os postos de trabalho perdidos durante a pandemia e adicionou ainda mais. Segundo ele, o desempenho representa a mais rápida recuperação do setor na história.

"No segundo trimestre deste ano, criamos mais empregos do que em qualquer trimestre sob qualquer um dos meus antecessores nos quase 40 anos anteriores à pandemia", destacou ele, que enfatizou o fato de haver mais americanos trabalhando agora do que durante a gestão de seu antecessor, Donald Trump.

Para Biden, o mercado de trabalho indica que os EUA estão em um posição única para lidar com desafios globais, entre eles os efeitos da guerra na Ucrânia. "Nenhum país está melhor posicionado do que os Estados Unidos para reduzir a inflação, sem abrir mão de todos os ganhos econômicos que obtivemos nos últimos 18 meses", garantiu.

Sobre o esperado enfraquecimento no avanço de empregos, Biden disse que isso não será "coisa ruim, porque nossa economia deve avançar para um crescimento estável nos próximos anos". O presidente voltou a exortar o Congresso a aprovar legislação que reduza os custos às famílias e diminuía o déficit orçamentário federal.

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