A presidente Dilma Rousseff recebe o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden: eles devem conversar sobre os programas sociais brasileiros (Wilson Dias/ABr)
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2013 às 12h02.
Brasília – O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou hoje (31), por volta das 10h, ao Palácio do Planalto, onde tem reuniões com a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer. Ao chegar ao Planalto, ele cumprimentou os jornalistas. Nos últimos dois dias, o norte-americano esteve no Rio de Janeiro, onde visitou a comunidade Santa Marta, na zona sul da cidade, onde foi instalada a primeira Unidade da Polícia Pacificadora (UPP), há quatro anos e meio.
Biden vem ao Brasil a menos de cinco meses da primeira visita de Estado de Dilma aos Estados Unidos, em outubro. O vice-presidente também deve conversar com Dilma e Temer sobre os programas sociais brasileiros, os projetos de desenvolvimento nas áreas de energia, ciência e tecnologia, assim como de segurança internacional, inclusive o combate ao narcotráfico, e a política externa.
Para diplomatas, a visita de Biden deve ser interpretada como uma demonstração da relevância do Brasil no cenário internacional. Ao lado do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, Biden é responsável por várias negociações internacionais. Nas reuniões com líderes estrangeiros, ele costuma defender medidas comuns de combate ao tráfico de drogas e de aproximação com a África.
O vice-presidente desembarca no Brasil poucos dias depois de o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, ter ido a Washington conversar com Kerry sobre a visita de Estado de Dilma aos Estados Unidos, em outubro, em data ainda não definida. Para os norte-americanos, a visita de Estado ocorre quando há uma relação de parceria estratégica.
Joe Biden chega ao Brasil depois de visitar a Colômbia e Trinidad e Tobago. É a quarta visita dele à América Latina. O vice-presidente veio acompanhado pela subsecretária de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Roberta Jacobson, o subsecretário de Comércio para Assuntos Internacionais, Francisco Sánchez, e o diretor de Assuntos do Hemisfério Ocidental do Conselho Nacional de Segurança, Ricardo Zúñiga.