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Biden cancela viagem oficial à Itália devido a incêndios florestais na Califórnia

Condado de Los Angeles sofre há três dias com as chamas se alastrando pela região; mais de 150 mil pessoas receberam avisos para deixar suas casas

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 9 de janeiro de 2025 às 07h19.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cancelou de última hora uma visita oficial à Itália, durante a qual se encontraria com o papa Francisco, a primeira-ministra Giorgia Meloni e o presidente italiano Sergio Mattarella, devido aos graves incêndios florestais na Califórnia.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, anunciou o cancelamento da visita que começaria nesta quinta-feira, 9, e seria a última de Biden como presidente a outro país, já que em 20 de janeiro entregará a presidência a Donald Trump, vencedor das eleições de novembro do ano passado.

“Depois de retornar esta tarde de Los Angeles, onde hoje mais cedo (quarta-feira) se encontrou com a polícia, bombeiros e equipes de emergência que lutam contra os incêndios florestais históricos que devastam a área e aprovou uma declaração de grande desastre para a Califórnia, o presidente Biden tomou a decisão de cancelar sua próxima viagem à Itália para permanecer focado em liderar a resposta federal completa nos próximos dias”, disse a Casa Branca em um comunicado.

Os seis incêndios florestais deflagrados no condado de Los Angeles forçaram dezenas de milhares de pessoas a fugir de suas casas e deixaram até agora pelo menos cinco mortos, dezenas de feridos e mais de 1.000 estruturas destruídas.

Biden deveria estar na Itália de 9 a 12 de janeiro e planejava "discutir esforços para promover a paz ao redor do mundo, incluindo o trabalho do papa Francisco para aliviar o sofrimento de comunidades vulneráveis", segundo disse na quarta-feira o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, antes do cancelamento da viagem ser anunciado.

Além disso, planejava reforçar a "estreita e duradoura relação bilateral" com a Itália, um "aliado incrivelmente importante e fundamental em muitas prioridades da política externa" dos EUA, e agradecer à primeira-ministra Giorgia Meloni "por sua liderança no G7 no ano passado, incluindo o acordo para distribuir US$ 50 bilhões em empréstimos para apoiar a Ucrânia", acrescento  Kirby.

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