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Biden assina projeto de extensão orçamentária para evitar paralisação do governo

A proposta aprovada estende o orçamento federal até 14 de março de 2025, quando Donald Trump já ocupará o cargo de presidente, após tomar posse em 20 de janeiro

O presidente dos EUA, Joe Biden (Will Oliver/EFE)

O presidente dos EUA, Joe Biden (Will Oliver/EFE)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 21 de dezembro de 2024 às 19h45.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou neste sábado, 21, o projeto aprovado no início da madrugada pelo Senado que estende o orçamento federal até março do ano que vem e evita uma paralisação do governo.

Com a assinatura do presidente, a lei foi promulgada, evitando assim uma paralisação do governo que poderia deixar centenas de milhares de funcionários públicos sem salários e agências federais operando em níveis mínimos.

Os fundos do governo federal acabaram oficialmente no primeiro minuto de sábado, mas a Casa Branca não chegou a aplicar o protocolo de paralisação porque naquele momento já estava em andamento no Senado o debate para aprovar a extensão do orçamento.

A medida, que horas antes tinha recebido o aval da Câmara dos Representantes, foi aprovada após dois dias de estressantes negociações, depois que o presidente eleito Donald Trump e seu braço direito Elon Musk acabaram com um acordo que republicanos e democratas haviam fechado na quarta-feira.

Um novo plano apoiado por Trump e não aceito pelos democratas fracassou na Câmara dos Representantes na quinta-feira, e finalmente as duas câmaras do Congresso aprovaram uma terceira proposta nas últimas horas de sexta-feira e no início de sábado com o apoio de republicanos e democratas.

A proposta aprovada estende o orçamento federal até 14 de março de 2025, quando Trump já estará no cargo (tomará posse em 20 de janeiro) e inclui US$ 100 bilhões para a prevenção de desastres naturais e US$ 10 bilhões para apoio à agricultura.

O novo plano, porém, deixa de fora uma das exigências feitas por Trump nas últimas horas: a eliminação do teto da dívida, que estabelece um limite para os empréstimos tomados pelo governo, o que era uma linha vermelha para os democratas e parte dos republicanos.

Os republicanos mais alinhados com o presidente eleito estão considerando eliminar o teto da dívida no ano que vem, quando a nova sessão legislativa começará com o controle republicano de ambas as câmaras do Congresso.

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