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Biden anuncia quase US$ 6 bilhões em ajuda à Ucrânia

Joe Biden reforça apoio militar e financeiro à Ucrânia em último esforço antes de deixar a presidência

Ucrânia: pacote de US$ 5,9 bilhões reforça defesa contra ataques russos (Will Oliver/EFE)

Ucrânia: pacote de US$ 5,9 bilhões reforça defesa contra ataques russos (Will Oliver/EFE)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 30 de dezembro de 2024 às 20h13.

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O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta segunda-feira, 30, um novo pacote de ajuda de US$ 5,9 bilhões à Ucrânia. Essa medida ocorre a menos de um mês da posse do republicano Donald Trump, marcada para 20 de janeiro de 2025.

Do total, US$ 2,5 bilhões serão destinados à assistência militar, incluindo defesa aérea, artilharia e sistemas de armas. Além disso, a Iniciativa de Assistência à Segurança para a Ucrânia garantirá mais US$ 1,2 bilhão. O pacote é uma resposta à contínua agressão russa, que mantém ataques no leste da Ucrânia enquanto Kiev conduz incursões na região de Kursk.

Recursos financeiros garantem funcionamento do governo ucraniano

O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou o envio de US$ 3,4 bilhões adicionais para apoiar a economia ucraniana, crucial para manter salários e serviços essenciais durante o conflito. Desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, o Tesouro já disponibilizou cerca de US$ 30 bilhões ao governo de Kiev.

“Os Estados Unidos continuarão trabalhando incansavelmente para fortalecer a posição da Ucrânia nesta guerra”, afirmou Biden em comunicado. Ele também destacou a prioridade de enviar rapidamente equipamentos militares antigos ao campo de batalha e renovar os arsenais americanos.

Preparativos para o inverno e a transição presidencial

O Departamento de Defesa está focado no envio de munições, foguetes e veículos blindados, atendendo às necessidades da Ucrânia diante de uma campanha de inverno considerada desafiadora.

Por outro lado, Trump, que assumirá a presidência em breve, já prometeu “acabar com a guerra na Ucrânia” e buscar negociações diretas entre Kiev e Moscou.

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