(Brian Snyder/Reuters)
Reuters
Publicado em 9 de novembro de 2020 às 06h45.
Ao fazer do combate ao coronavírus sua prioridade imediata, o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciará na segunda-feira uma força-tarefa de 12 integrantes para lidar com a pandemia.
Biden passou grande parte de sua campanha eleitoral criticando a condução do presidente Donald Trump a respeito da pandemia, que já causou a morte de 237 mil pessoas no país.
Na semana passada, os EUA registraram um número recorde de novas infecções, com o número total de casos próximo a 10 milhões.
Depois de quatro dias de incerteza enquanto os votos eram contados em Estados importantes, a vitória de Biden no sábado na Pensilvânia o colocou acima da marca de 270 votos no Colégio Eleitoral de que precisava para conquistar a Presidência. Trump não reconheceu o resultado e prometeu ir à Justiça.
A força-tarefa do coronavírus será encarregada de desenvolver um plano para conter a doença assim que Biden assumir o cargo em janeiro. Será chefiada por três co-presidentes, o ex-cirurgião geral Vivek Murthy, o ex-comissário da Food and Drug Administration David Kessler e a médica da Universidade de Yale Marcella Nunez-Smith, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto.
"Não pouparei esforços --ou comprometimento-- para reverter esta pandemia", disse Biden em seu discurso de vitória no sábado em Wilmington.
O anúncio da força-tarefa dará início a uma semana agitada em que Biden e a vice-presidente eleita, Kamala Harris, avançam com a transição presidencial em várias frentes, com Biden voltando-se para a tarefa de construir seu governo antes da posse em 20 de janeiro.
No domingo, sua equipe de transição lança um novo site, BuildBackBetter.com, e um novo identificador de mídia social, @transition46, para fornecer ao público informações sobre a transferência de poder.